24 de dezembro de 2008

Não sei fazer um balanço do ano, mas desejo a todos um optimo 2009

Dizemos constantemente que o tempo voa, e não é que voa mesmo?!
Cada vez os minutos são mais pequenos, as horas mais rápidas, os dias mais curtos... Cada vez é mais dificil empurrar tarefas e afazeres para um relógio que se nega a parar.
O Natal veio, e está a passar.
O ano esse, dá-nos o privilégio de mais uma semana de horas rápidas e passageiras, de aventuras e desventuras, de coisas e coisinhas que certamente não iriam terminar se o sr. tempo o permitisse...
Não posso deixar de sorrir ao ver 2008 acenar um adeus permanente, e não posso deixar de agradecer a todos o que me permitiram vivê-lo, tanto pelo melhor como pelo menos bom. Todos os que aturaram o mau feitio, os que riram comigo, os que comigo choraram e até os que me fizeram chorar... Acho que é com os que mais nos fazem chorar que mais aprendemos a como voltar a sorrir, e isso é positivo!
Bem... e agora que 2008 se vai embora, com ele voam memórias, imagens, momentos. Tudo passa, mas de certo modo há sempre algo que fica!
Com 2009 a entrar, desejo a todos um óptimo ano!
E, (é cliché eu sei!!!), que seja melhor, bem bem bem melhor que este que se está a despedir... Com muito choro, mas muitos mais sorrisos*

11 de dezembro de 2008



A criança que fui chora na estrada.

Deixei-a ali quando vim ser quem sou;

Mas hoje, vendo que o que sou é nada,

Quero ir buscar quem fui onde ficou.

(Fernando Pessoa)

26 de novembro de 2008

Jornalismo - Um mundo para descobrir

Relato de futebol : "Chega agora a informação...O jogador que há pouco saiu lesionado sofre de uma fractura craniana no joelho"
- Não se dá bem com a medicina, nao?!

Rádio Voz de Arganil: "Quatro hectares de trigo queimados. Em principio trata-se de um incêndio"
- Não será antes uma inundação?!

Jornalista da TVI: "Estão zero graus negativos!"
- E viva matemática!!

Jornalista da TVI: "As chamas estavam a arder"
- Figura de estilo claro!!!

Jornalista da TVI Manuela Moura Guedes: "Um morreu e outro está morto"
- Bla bla bla bla palavras para quê?!

Rodapé do Jornal da Noite: " O assassino matou 30 mortos!"
- Ninguém pode dizer que não morreram.

Jornalista da RTP: "É trágico, está a arder uma vasta área de pinhal de eucaliptos"
- ...é trágico!

Jornalista da TVI: "Foi assassinado, mas não se sabe se está morto!"
- Peçam ao assassino dos 30 mortos que ele ajuda a resolver.

Comentário acerca do caso Aquaparque: "Os aquaparques têm feito, durante este ano, muitas vitimas. Que o digam os dois mortos registados este mês"
- Quem irá ser o enviado especial ao Além?!


E assim, os pontapés linguisticos, as incongruencias verbais, os substantivos inventados, ou as metáforas forçadas vão alimentando os sonhos daqueles que esperam vir, um dia, a fazer bom jornalismo em Portugal.

25 de novembro de 2008

Chove lá fora e as nuvens negras enegrecem o dia.

Diminuição,
Diluição,
Depressão,
Destruição,
Derrota,
Derrube,
Desabamento,
Desabituação,
Desacordo,
Desacreditar,
Desaconchego,
Desagrado,
Desajuste,
Desalento,
Desalinho,
Desalojamento,
Desânimo,
Desaparecer,
Desapego,
Desapoio,
Desapontamento,
Desaprovação,
Descarrilar,
Descalabro,
Degredo,
Declive,
Dardo,
Dano,
Débil,
Decadencia,
Desafinar,
Desabar,
Desembalar,
Desfazer,
Desfeita,
Desinteresse,
Desistir,
Deslize,
Desmaiar,
Desnível,
Despedida,
Desprezo,
Discussão,
Desordem,
Dormencia,
Dormir,
Distanciar,
Distancia,
Drama,
Duelo,
Dúvida.
Desilusão

Chove lá fora.

22 de novembro de 2008

Na minha janela

Na minha janela vejo outras janelas.
Na minha janela vejo pequenos mundos que se abrem e que se cruzam com o meu, mesmo sem desconfiar.
Vejo a azáfama dos outros e parada, defronte ao vidro frio e transparente, vou esperando. Não sei bem o quê. Não sei bem porquê.
Vou esperando e olhando.
Mas o relógio continua a rodar e não pára. O tempo passa depressa sem avisar. Os mundos que vejo da minha janela vão-se apagando hora a hora, minuto a minuto.
A sra idosa do prédio amarelo não passa mais a ferro, o sr de bigode não fuma mais o seu cigarro na varanda, a vizinha da frente não estende mais a sua roupa branca na corda e os miudos dos rés-do-chão não jogam mais à bola. O ritmo vai acalmando e as vidas, nas pequenas janelas que me envolvem, vão cessando o seu rodar.
A idosa, o sr, a vizinha ou os miúdos foram provavelmente dormir enquanto eu fico por aqui, de janela aberta, de luz acesa a velar-lhes o sono e a adivinhar-lhes os sonhos.
*

10 de novembro de 2008

Hoje deixem-me ser optimista

Hoje já não quero mais ser egoísta, quero ser optimista.
Optimista a ponto de achar que a sorte espreita em cada canto, optimista a ponto de me sentir uma sortuda mesmo sem razão aparente e optimista mesmo quando tudo me diz que ser negativo é bem mais real e efectivo.
Quero ser optimista para encarar a chuva e o vento, o frio e a manhã.
Quero poder olhar em redor e pensar que tudo acontece porque assim tem de ser e ver que afinal quando se fecha uma porta logo se abre uma janela.
Quero poder gritar que depois da tempestade vem a bonança e que o sol quando nasce é para todos!
Hoje quero ser optimista só porque sim.
O P T I M I S TA

9 de novembro de 2008

Quero ser egoísta!!!

Se todos fossemos mais maquinais e menos fatídicos a vida era certamente bem mais fácil.
Olhar o outro com a desconfinça de quem nada quer perder, pensar em si como se mais nada houvesse, e caminhar.
Caminhar em torno de um super ego que nada vê senão indivudualismo.
Mas caminhar!
Ainda que de forma circular ou menos recta, o ser EU, nunca se importaria com nada e faria das vivências passadas, presentes ou futuras, simplesmente vivências.
Episódios que desinteressandamente se desenrolam, desinteressadamente falham e desinteressadamente passam sem efeitos nefastos para o sujeito da acção.
Mesmo que na teia de relacionamentos que nos compõe hajam afectados, o importante é não estar nesse grupo. Se eu estou bem, eles também estão.
O EU tem de sair sempre por cima - sempre bem por pior que faça.
Filosofia da coisa : Faz aos outros mesmo que não gostes que te façam a ti.
Conclusão da coisa : Vamos ser mais egoístas que a vida é feita para egoístas!
Moral da coisa : Moral?! Já pensei mais que ela existisse. Certamente que é da familia do petróleo ou da água potável. Diferença - já é rara!

Se tantos me ensinam que ser egoísta é que é bom...Porque é que eu não consigo?
Quero ser egoísta

8 de novembro de 2008

Era uma vez na FCSH...

29 de outubro de 2008

Olhar como quem vê...

Lisboa escurece e a noite que começa a entrar pelas janelas deixa perceber o frio do Inverno que se vai anunciando.
Na rua ainda movimentada, pessoas e vidas convergem apressadas para carros, prédios, lojas, supermercados. Supermercados que apinhados deixam passar algum entendimento sobre a vida.
São 18h30 da tarde, mulheres, mães de familia, correm e cruzam os corredores de alimentos empurrando pequenas coisas que irão levar até casa como já o fizeram e farão tantas outras vezes.
Certamente que sairam do trabalho há pouco, e se aventuraram por entre o trânsito para mergulhar em corredores de alimentos. Tudo para os filhos que chegam da escola, para o marido que vem do trabalho ou até mesmo para a sogra que teimosamente bate à porta todos os dias só para dois dedos de conversa ou de confusão.
Os carrinhos vão enchendo à medida da bolsa ou das necessidades.
Por ali passam todos os dias dezenas de pessoas, dezenas de vidas, dezenas de necessidades.
A mãe que compra o óleo que lhe falta para o jantar ou a que faz o avio do mês.
A mãe que estica o orçamento ao milimetro para que o pão chegue à mesa, ou a que mais relaxadamente se dá ao luxo de pequenas estravagâncias alheias à necessidade.
A mãe que escolhe o produto mais barato do supermercado mais barato ou aquela que contrariamente, leva o primeiro que os olhos encontram.
De vez a vez, corre uma formiguinha saltitante a gritar: " Mãe quero umas bolachas", "Mãe quero gomas", "Mãe quero um chocolate"... "mãe", "mãe" , "mãe"...
Práticas comuns, para aqueles que desconhecem o rigor diário e tentam pôr no cesto, não a necessidade, mas a vontade.
Às vezes as mães deixam, cedem, outras até não. Mais uma vez o maldito orçamento que não o permite. E eles choram. Não por tristeza, mas por incompreensão.
Às vezes ser criança também doi. Doi a vontade que não se satisfaz, o desejo que não se mata, o não que custa sempre tanto a ouvir e que sempre irá custar.
A vida irá mostrar-lhes que o chocolate há-de vir uma ou outra vez, mas não sempre. Irão quem sabe passear-se um dia pelo supermercado, e também eles dizer "não" às pulguinhas que trarão às bainhas da roupa. Por hoje vão voltar para casa...
Já é noite em Lisboa, as filas desfazem-se, os carros estacionam-se, as portas fecham-se. Amanhã será um novo dia de compras.

23 de outubro de 2008

Mariza - Chuva


  

"As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir 

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir  

(...) "

22 de outubro de 2008

Vale a pena ler...

"O tempo é distante. 
Há anos, eu tinha uma namorada com quem costumava passar as tardes de domingo. Ficávamos deitados ao lado um do outro na alcatifa de uma sala num andar alto das avenidas novas.
Pousávamos os pés descalços em cima do sofá e olhávamos para o tecto. Não nos sentávamos no sofá, claro. Essa possibilidade nunca nos ocorreu. Nessas tardes, um dizia uma coisa e o outro ficava a pensar nisso, um dizia uma coisa e ficávamos os dois a pensar nisso, víamos essas palavras projectadas no tecto. Uma das coisas que gostávamos de fazer e que, a partir de certa altura, passámos a fazer sempre, era uma espécie de jogo em que, deitados no chão, com as pernas altas, com o olhar desfocado no tecto, um de nós imaginava uma pergunta que começava sempre com “quantas pessoas”. Exemplo mais simples: quantas pessoas estarão neste momento a ter um filho? Exemplo um pouco mais complexo: quantas pessoas já se engasgaram hoje com uma espinha de peixeespada em Lisboa? 
O tempo é determinante: agora, hoje, este mês. 
Não é a  primeira ocasião em que escrevo sobre este passatempo em que ninguém ganhava e ninguém perdia. Não me consigo recordar onde foi que escrevi antes sobre ele. Creio que, nessa referência passada, o colocava num contexto fictício. Seja como for, tanto faz. Por um lado, hoje em dia, o autoplágio é chique e, por outro, tenho ainda muito para dizer acerca do fascínio que esse jogo causava em mim: a súbita tomada de consciência de uma realidade tão diferente daquela e, no entanto, sobreposta àquela. Lá, nesse tempo, era uma tarde de domingo, nós estávamos deitados no chão, levantávamo-nos apenas para ir buscar limonada ... " 


19 de outubro de 2008

Lá fora

A noite escura e fria embala os corações de todos os que lá fora esperam mais um amanhecer. As camas de cartão feito disfarçam a rigidez do chão ou do banco de jardim, e adormecem. Adormecem como quem abafa os sentidos do nada ter, como quem esquece a tristeza de ser sem ser, como quem perdoa a rigidez daquele chão que toda a noite os acolhe.

São sem tecto, são sem casa, são aquilo que todos um dia podemos vir a ser, mas que (ainda) não somos. A vida nalgum momento foi madrasta e não mãe para aqueles que sem pressa vêm a lua, sem romantismo observam as estrelas e do céu fazem o tecto, e do jardim fazem a casa, e da rua fazem a vida.

Os parques de estacionamento são o trabalho, a ocupação, a igreja é a esmola que ainda que mal garantida, é o possível pão do dia. E a baixa é o passeio. Não o passeio de quem passeia, mas o passeio que se torna irmão, familia, companheiro de um e outro dia.

Lá fora, a noite que embala estes filhos da rua, diz-me que é hora que dormir... Amanhã, mais um dia virá, e amanhã, a noite será menos fria, menos escura, menos madrasta, mais mãe.

5 de outubro de 2008

Nao resisti : 

"I hate the way you talk to me, and the way you cut your hair.
I hate the way you drive my car.
I hate it when you stare.
I hate your big dumb combat boots, and the way you read my mind.
I hate you so much it makes me sick; it even makes me rhyme.
I hate the way you're always right.
I hate it when you lie.
I hate it when you make me laugh, even worse when you make me cry.
I hate it when you're not around, and the fact that you didn't call.
But mostly I hate the way I don't hate you.
Not even close, not even a little bit, not even at all"


2 de outubro de 2008


Vejo-te a meu lado quando os meus olhos se fecham na tardia noite,
Mas sei que não estás.
Quero poder abraçar o conforto que me podes trazer,
E gritar a saudade que aperta incessantemente por entre as frechas da tuas ausencia.
A chuva e a noite do meu medo abalaram a tua presença em mim,
Mas agora que o sol raiou, algo me diz que vais ficar.


1 de maio de 2008

Era uma vez . . .

Fecho os olhos e Era uma vez um sonho...
Príncipes lutam contra fadas más, para ver o amor tornar-se realidade.
O bem vence o mal, e um beijo de magia acorda princesas adormecidas em felicidade e sonho.
O amor tem doce sabor, o sabor da felicidade.
Não uma felicidade momentânea como aquela que aprendemos a procurar e a fortalecer, mas uma felicidade que tem rostos belos que perduram eternamente em mares cor de rosa e que afagam cabelos sedosos e rostos de infinita beleza.
O céu é mais azul e o sol mais sorridente.
O tom musical das pessoas e as suas poses de pura fantasia, deixam voar mais alto o sentimento que povoa o ambiente.
Aqui o tempo é aquilo que queremos, as pessoas o que desejamos, os sentimentos aquilo que sonhamos, o mundo aquilo de que precisamos para viver.
Aqui, tudo é o que devia ser.
As pessoas ainda não perderam a fé no outro, a confiança domina mesmo o discurso mais simples, e o mundo ainda nos deixa acordar com um sorriso.
Aqui, o perigo não espreita a cada esquina e os objectivos são sempre atingíveis.
Há sempre uma oportunidade para mostrar que vale a pena lutar por nós e que o mundo tem um lugar para todos.
Se os olhos se abrem, é preciso encarar a realidade.
Mas...
Não podemos perder o sonho nem deixar que o sentimento de algo maior se perca entre a confusão.
Há dias que derramam os sonhos e os espalham pela estrada esquecidos.
Há outros, cujo vento os embala e trás com força para perto de nós.
Há e vão sempre haver dias em que a vida nos adormece em sonhos reais.

Assim, os viveram felizes para sempre, são resgatados pelas gerações de sonhadores, que reescrevem a cada letra a sua felicidade cor de rosa...

28 de abril de 2008

A vida engana-nos, ilude-nos, faz-nos achar que a controlamos, mas é ela quem joga os dados.
Passamos anos a crescer e a aprender, a viver e a procurar a tão falada felicidade.
Mas para quê?! Para quê, se de repente, quando menos esperamos, podemos ficar sem ela?!
Vê-la fugir, escapar, desaparecer em fumo como se de fumo se tratasse. . .
Os corpos que outrora nasciam num choro alegre de bebé, rapidamente se podem tornar frágeis e inertes.
A vida é uma caixinha complexa que nem sempre compreendemos.
Dá-nos tudo e tudo nos tira.
Não adianta querer ou saber controlá-la porque a vida não permite esse controlo.
Resta-nos aproveitá-la ao máximo, lutar por ela ao máximo, querê-la ao máximo!...
Resta-nos viver a vida enquanto a temos connosco ...
*****

13 de abril de 2008

Doces momentos.. onde estão?!

Olho a rua pela janela, mais um dia termina como tantos outros.
O sol vai-se afastando e vai trazendo a noite...A pouco e pouco tudo passa..
Tudo é tão efémero nesta vida!
Os dias sucedem-se, a vida geralmente passa sem darmos conta.
Os momentos passam com ela...
Os bons são sempre tão curtos!!
Desejo com força traze-los para mim, mas não os posso raptar de novo.
Volta tempo!!!
Deixa-me fazer tudo outra vez...
E...mesmo que não me deixes mudar o que fiz, permite-me o simples (re)sentir os que já senti, (re)viver o que já vivi...
(Re)Ver o que já vi, simplesmente para poder (re)lembrar exactamente como era!!
A memória atraiçoa tanto!!
É bem verdade que a distância não nos permite refazer cada pormenor.
A pele..
O cheiro..
O toque..
Há sempre algo que fica depois da confusão.
Não podemos tornar os momentos em momentos eternos, mas podemos eternizar momentos, não é?!...
Porque não podemos voltar a sentir os momentos como momento, e só nos permitem (re)lembrá-los e o que já nos fizeram sentir?!...
É triste... às vezes seria bem mais fácil poder controlar tudo!!
Poder escolher os sentimentos e não ter turbilhões e remoinhos às voltas cá dentro!!!!
Não... Talvez perdesse a piada...
Talvez o bom da vida seja mesmo, a adrenalina da incerteza, a coragem no perigo, o lutar na adversidade, o amar o inimigo, o acreditar no inacreditável... o viver o momento por ser único e irrepetivel !!!
Sim...se controlássemos os pormenores o sabor da derrota não seria tão amargo, mas o doce da vitória nunca seria o mesmo.
E sim, é sem dúvida esse doce que faz dos momentos momentos e é por esse doce que nos levantamos dia após dia, semana a pós semana, ano após ano . . .

5 de abril de 2008

Um toque do destino ou mais um nada da vida?!

Uma série de acontecimentos que se poderiam denominar de estranhos levam-me a ponderar um pouco à cerca das tão faladas coincidências! Segundo o dicionário, as coincidências são:

simultaneidade de dois acontecimentos;

concordância

justaposição;

identificação de duas ou mais coisas;

acaso.
Mas serão simplesmente isso?!
Ou melhor . . .
Será que vemos as famosas coincidências como uma simples justaposição ou acaso?!
ou . . .
Será que existem?!
e . .
O que serão?!

As coincidências ocorrem mais vezes do que imaginamos e têm mais poder nas nossas mentes do que possamos pensar!!!

Alguém me disse: " São casos da vida" . . .


É simplesmente estranho passar 3 vezes pela mesma pessoa durante um dia, pessoa essa que nunca vimos na vida..
É simplesmente estranho falar em alguém e ver essa pessoa aparecer mesmo à nossa frente..
É simplesmente estranho ver pequenos pormenores da nossa vida encaixarem-se na vida de outro alguém..

O que estes eventos têm em comum é nosso desejo intenso em querer explicá-los, uma crença de que há uma razão especial para as coisas acontecerem da maneira que acontecem.
estranho..

Será
Um dedo de Deus?!
ou
Um toque do destino?!
Será
O poder da mente?!
ou
Forças que nos puxam para algo?!
Será
Acaso?!
ou será uma grande probabilidade que se resume a nada?!

Dá para pensar . . . .

4 de abril de 2008

Uma luz que me prende, um reflexo que me chama, um poder que sinto em mim

O teu reflexo é luz no meu olhar.
Tens um poder que já sinto em mim,
Não sei quem te enviou, mas sei que o teu brilho, ilumina um túnel que se abre a meus pés e me diz que é para a frente que devo seguir.
O teu reflexo luminoso chama por mim.
Que luz brilhante trazes contigo . . .
O que és?!
Sei que estás presente e que nunca mais irás fugir do meu lado!
A tua luz é algo forte, que me puxa, és belo anjo.Não fujas.
Olha por mim, dá-me calor, usa a tua aura para me guiares em frente, porque é em frente que quero seguir!
Preciso de ti, meu anjo, não te negues a proteger-me!
Sou mais uma transeunte desta vida, que nem sempre alcança o melhor caminho.
Sei que vais estar comigo, sei que queres estar comigo, sei que já tenho um pouco da tua presença em mim.
Fica anjo.

* * * * *

3 de abril de 2008

Como era bom gritar ao teu ouvido e só para ti..
Gritar que me perdi e ninguém reparou, gritar para me verem aqui..

Quero fugir desta gaiola em que me tranquei sem saber.
Quem sou? De onde venho? Para onde vou?

Grita comigo
Grita por mim

Luta,
Acredita,
Não esqueças,
Não largues,
Não deixes fugir esse tudo que nos caracteriza - Te caracteriza - Me caracteriza

Como posso eu falar para ouvidos que não me ouvem?!
Para olhos que não me vêem?

Grito em surdina, e o meu grito abafado em lágrimas, nunca te vai chegar.
Perdeste-me quando te perdeste dentro de ti.
Encontra-te . . . encontra-me!!

Não...Não te encontres!
Tenho medo . . .
Medo de mim e daquilo que aqui deixaste.

Fraqueza
Solidão
Ódio ou Amor?!

Quem és? Donde vens? Para onde vais?

Luta!
Não . . .Não lutes . . .

Fica comigo
Grita comigo
Faz-me viver

Procura-me ai dentro
Corre para mim
Encontra-te . . . Encontra-me . . .

25 de março de 2008


AQUI VOU SER FELIZ
=)



22 de março de 2008


Esperamos para nascer, para andar, para falar, esperamos o primeiro dente, o primeiro beijo, o primeiro encontro, o primeiro namorado.
Esperamos ser alguém, esperamos em pé, esperamos sentados, esperamos deitados.
Esperamos saber esperar,
Esperamos saber aguentar,
Esperamos não desesperar,
Esperamos por nós mesmos e esperamos pelos outros...
Há quem espere em vão,
Quem espere uma vida,
Quem não saiba esperar..
Esperamos objectivos, recompensas, frutos, alegrias.
Esperamos durante a nossa espera que alguém espere por nós,
Esperamos que a nossa espera nos deixe algures junto à espera de alguém..

Há sempre, pela espera de quem espera, alguém que desespere, mas não será que quem espera sempre alcança?!