Pedaços de mim algures descritos numa tempestade de palavras que se vai desenrolando quando a alma e o jeito o permitem...
Um mergulho na minha tempestade de areia *
Ana Margarida Pinheiro
3 de março de 2009
The Wall * Berlim 09'
Um dia milhões ali choraram, adoeceram, gritaram. Partiu um país partindo tanto mais. Hoje, e apesar de já quebrado, permanece em bocados para que não o esqueçam.
Gosto quando as tempestades se transformam em ironias que aliviam a tristeza e deixam perpassar aquele sorriso que foge à lágrima. Gosto quando as tempestades são apenas tempestades e cedo anunciam uma bonança tardia mas não faltosa. E gosto especialmente muito quando as tempestades se desenrolam em palavras toscas e desajeitadas que me levam a produzir textos macarrónicos e sem sentido que posto aqui para alguém ler e pensar que a loucura é um lugar comum.
Não gosto de tempestades, mas já me habituei a viver com as minhas *